Pintura Rupestre - Cueva de Altamira (Espanha)
Macondo era entonces una aldea de veinte casas de barro y cañabrava construídas
a la orilla de un rio de águas diáfanas que se precipitaban por un lecho de piedras
pulidas, blancas y enormes como huevos prehistóricos. El mundo era tan reciente, que
muchas cosas carecían de nombre, y para mencionarlas había de señalarlas con el dedo.
García Márquez. Cien Años de Soledad
No princípio, quando o mundo então pequeno, as gentes eram em si mesmas e nos bastava tê-las nos olhos. Ao mencioná-las, pouquíssimos sons: Eva, Esaú, Abel e Lia. Porém, por atenderem ao convite das alturas e, sobretudo, por gostarem disso, os viventes foram fecundos e se multiplicaram. E, em pouco, o mundo se viu apinhado de Elias, Josés e Sofias, tantas e tantos que careciam de especificações: “Severino da Maria, do finado Zacarias, lá da Serra da Costela, limite da Paraíba”. E, pra se distinguirem dos demais, impuseram-se epítetos e qualificativos apostos: Alexandre, o Grande; Manuel, o Venturoso; Isabel, a Redentora; Collor; o Caçador de Marajás...
Collor, o Caçador de Marajás
ex-presidente do Brasil
Individuações suscitaram os apelidos de família ou sobrenomes. Assim, em louvor à terra natal, patriarcas fizeram herdeiros os de Lisboa, de Coimbra, de Assis, de Toledo, de Holanda, Romanos, de Pádua, Toscanos e Parises. Também os do Vale, do Monte, do Porto, da Costa, das Neves e Monteiros, da Rocha, Castelos e Pedrosos, do Prado, do Rego, Salinas, Barrosos e Ribeiros. Atributos dalgum progenitor prolongar-se-iam nos Calvos, Penteados, Magris, Longos, Maldonados, Fortunatos e Leais, Pagotos, Falícios, Francos, Amados e Amarais, Puritas, dos Reis, Furtados e Modestos, Verdes, Cândidos, Brancos, Morenos e Negrões, Vermelhos, Pacíficos, Valentes, Severos, Botelhos e Brandões.
Tor a Prehistoric Odyssey, de Joe Kuberty
Brotaram os Ramos, Carvalhos e Oliveiras, Pimentas, Figueiras e Pinheiros, Arrudas, Pereiras e Nogueiras, assim como os Matos, Silvas e Silveiras. E linhagens de bichos: Galos, Pintos, Aranhas e Baratas, Raposos, Carneiros, Cabreiras, Aguiares e Bezerras. Se o senhor de antanho achegava-se aos pescados, inaugurava estirpes de Peixotos, Vieiras, Sardinhas, Piranhas, Delfins e Camarões. Da lida diária nasceram os Linhares, Guerras, Pires, Botas, Motas, Machados e Espadas, Trabucos, Barbeiros, Ferros, Pratas e Ferreiras, Limas, Cunhas, Estradas, Correias e seus Juniores, Filhos e Netos.
Alley Oop (Brucutu), de V. T. Hamlin
Com a ganância como fetiche original (Caim significa possessão), inventaram de retalhar a terra e negociá-la aos metros quadrados. É que, para o usufruto de muito, uns poucos houveram por bem achacar os demais. E, vendo lucro até com o rabo dos olhos, acharam pertinente extorquir os semelhantes, confiscando-lhes té mesmo os sobrenomes. Assim nasceram os de Jesus, dos Santos e Santanas, dos Anjos, da Cruz e do Espírito Santo, além dos que, de tão bastardas descendências, vieram ao mundo por milagre do próprio Nascimento.
Captain Cavern (Capitão Caverna),
de Joe Ruby e Ken Spears
Os Retirantes (1944), de Cândido Portinari. Óleo s/ tela,
103 x 97 cm, Museu de Arte de São Paulo 'Assis Chateaubriand'
Vi cómo eran elegidos los pedestales de la patria.
A las once de la mañana llegaron del campo las carretas atiborradas de inquilinos.
Era en invierno, mojados, sucios, hambrientos, descalzos,
A las once de la mañana llegaron del campo las carretas atiborradas de inquilinos.
Era en invierno, mojados, sucios, hambrientos, descalzos,
los siervos de Chimbarongo descienden de las carretas,
torvos, tostados, harapientos, son apiñados, conducidos con una boleta en la mano...
torvos, tostados, harapientos, son apiñados, conducidos con una boleta en la mano...
Elección en Chimbarongo, de Pablo Neruda
Bom dia Romildo...bem oportuna sua crônica para a semana na qual são homenageados os trabalhadores...que possa no futuro advirem governantes verdadeiramente sábios que se proponham não somente a levar vantagens, mas que lutem verdadeiramente por um mundo mais justo e mais feliz pra todos...um grande abraço.
ResponderExcluirElza.
" ...e, vendo lucro até com o rabo dos olhos, acharam pertinente extorquir os semelhantes...".Quem sabe,Romildo...em outro primeiro de maio,você estará mudando sua crônica...é o meu desejo.
ResponderExcluirComo você escreve bem..parabéns,adorei!
Marta Mazzotta
Texto seu eu gosto sempre, cada vez mais. Você consegue expressar seus pensamentos de forma leve e macia. Hoje li a "Crônica do Sapato". Amei. Parabéns meu amigo Romildo Sant'Anna
ResponderExcluirNelio De Castro Gomes
Bela crônica de Romildo Sant'Anna:
ResponderExcluirFIDALGOS E NINGUÉNS
Paulo Bottas
Professor Romildo Sant'Anna, o conhecimento da história na ponta da caneta, a cultura no papel, parabéns.
ResponderExcluirBasílio Neto Almeida
Muito bom!!!
ResponderExcluirVera Lucia Locilento
Muito saborosa a sua crônica, Romildo. Um abraço!"
ResponderExcluirSérgio Massagli
Gostei, mas isso não tem nada de especial, porque você é um craque da Língua! E mantenha seu sentimento sobre a triste realidade social, porque o homem é mesmo um grande predador e sempre estará extorquindo. Porém, tomara que seja só para nominar semelhantes!
ResponderExcluirPaulo Roberto Dodi
Querido Romildo, sinto-me orgulhosa em fazer parte do rol de seus amigos, que nos são comuns. Pra você com meu carinho. "Tu que tens a capacidade de descobrir magia e beleza , ficas sabendo : és dono de todas as serras , dos caminhos ensolarados , dos remansos dos rios , de todas as praias , do horizonte , do colorido de todos os crepúsculos , do frescor das madrugadas , de toda a natureza e de todas as paisagens que teus olhos ávidos pelas letras , quem sabe pela poesia , vierem a captar .
ResponderExcluirSe tens tempo , emoção e poesia para sentir beleza , são teus todos os lugares que te convidem a ficar e contemplar. Hermógenes
Beijos e um forte abraço.
Lourdes Basso
Bom dia Romildo Sant'Anna! Imagens perfeitas de crônica linda! Acolhendo buscas do nossa existência evolutiva... Que os "zés" que os governam o mundo possam receber luzes do Infinito (e as recebem, só não as deixam envolve-los..) para que num futuro de séculos, se assim o houver, uma história de mais paz possam ser ilustradas, pelas Sirleys, Marias, Rosanas, PEDROS, Josés, Romildos, da vida...bj grande, amigo!
ResponderExcluirSirley Jurado
Querido amigo , grata pela atenção . Linda e expressiva sua crônica , onde o "ter" , o " poder " , sempre foi dominante sobre o "ser " O maior "devorando " sem comê-los , malttratando-os mais que se o esquartejassem . A sua cronica maravilhosa , nos chama a atenção para a necessidade até nossos dias do ser humano "Ser " . Parabéns , sinto-me honrada em ler táo preciosa crônica. Amei.
ResponderExcluirLourdes Basso
Querido, já li. Saiba que trabalho na área de redação. Uso sua crônica. beijos
ResponderExcluirMaria Luiza Tunussi
É sempre um prazer ler suas crônicas Romildo,Bom feriado.beijo
ResponderExcluirAmérica Casagrande
É um prazer ler suas cronicas Romildo.
ResponderExcluirContinue escrevendo, voce tem muito talento.
Parabéns !!! Abraço ...
Sandra Chaves
..." e vendo o lucro até com o rabo dos olhos..." Puxa, Romildo, gostei muito, aliás gosto sempre.
ResponderExcluirTantos nomes, tantos sobrenomes, pouca divisão, pouca justiça. Muita cobiça.
Abraços
Vera
Caro Romildo, seria de minha parte redundância aqui escrevinhar elogios a seu respeito, é sabido e certo que SJ do Rio Preto tem em você um grd escritor, melhor... Um historiador, melhor ainda! Um grande amigo.
ResponderExcluir____ Sensacional sua crônica, me orgulha e muito.
grd abraço
jf
OI ROMILDO,ADOREI SUA CRONICA.PARABENS POR USAR AS PALAVRAS TÃO BEM.BJOS
ResponderExcluirOI ROMILDO PARABENS,ADOREI SUAS PALAVRAS.UMA BELA COLOCAÇÃO PRA ESSA DATA.BJOS TEREZA NEVES
ResponderExcluirGrande Romildo,
ResponderExcluirNa roda da vida, na esteira dos séculos, os Zés às vezes são Ninguéns, às vezes são fidalgos, às vezes em baixo, às vezes em cima, e a roda não para. E tudo é aprendizado. Você, por exemplo, agora é um fidalgo da literatura. Mas para isso já foi um Zé, há muito tempo... tanto que você nem se lembra: faz mais de três séculos... Parabéns, meu amigo.
PS – Fiquei apreensivo pois ao longo do texto os Coelhos não eram mencionados. Até que, de repente, foram comidos pelos Lobos... Abração.
Aristides Coelho Neto, de Brasília.
Urdira, em meio ao surgimento do vasto dadaísmo dos nomes, a cegueira dos homens; perpetuando através dos tempos, criadores e criaturas em herança de vasta ignorância, que se alastra e sobrevive cada vez mais firme, como se fôra realmente o firme fundamento da essência primeira, única, nossa; assassinada, extinta... remota! Eis a combustão da vida... multidão de "NINGUÉNS", aquéns!
ResponderExcluirRenata Veloso
Fantástico!!!
ResponderExcluirRenato Luz
AMEI MAIS ESSA CRONICA E JA COMPARTILHEI COM TODOS OS MEUS AMIGOS ,TAMBÉM...OBRIGADA ROMILDO
ResponderExcluirAngelica Khauam
Romildo, excelente como sempre! abs
ResponderExcluirAmélito Fidelis Santos
Grande Romildo,
ResponderExcluirEu disse que na roda da vida, na esteira dos séculos, os Zés às vezes são Ninguéns, às vezes são fidalgos, às vezes em baixo, às vezes em cima, e a roda não para. E tudo é aprendizado. Você, por exemplo, agora é um fidalgo da literatura. Mas para isso já foi um Zé, há muito tempo... tanto que você nem se lembra: faz mais de três séculos... Parabéns, meu amigo.PS – Fiquei apreensivo pois ao longo do texto os Coelhos não eram mencionados. Até que, de repente, foram comidos pelos Lobos... Abração.
Aristides Coelho Neto
A dança das palavras cumprindo perfeitamente seu papel de historiar a nossa tragetória. Gostei Romildo Sant'Anna. Obrigada por mais este presente. Abraço.
ResponderExcluirRosa Maria Abrão
Amigo Mido, essa vai estourar no seu blog. Voce arrasou!
ResponderExcluirParabéns! Forte abraço. Sou seu fã.
Antonio Carlos Del Nero
Rô, maravilhoso... quanta inspiração! Sem mais palavras, meu amigo, permito-me nesse instante saborear o universo de sentimentos que o seu texto causou em mim. Grande beijo no coração.
ResponderExcluirDeborah Bighellini
Sen...sa...cio...nal...!!!
ResponderExcluirMarcelo Ferri
Oi Romildo, li sua crônica e adorei!!! Ótima!! Obrigada pelo carinho, um ótimo fim de feriado pra vc tb!! Sua crônica tem tudo a ver com o " Dia do Trabalho" !!! Abraços !!!
ResponderExcluirRosane Beolchi Tavares
Romildo, conhecendo o autor e o seu prodígio de faculdade criadora nada me surpreende na cronica Fidalgos e Ninguens Voce continua produzindo literatura de alta qualidade pelo conteúdo e pela beleza do texto. Observa-se na sua exposição o entrechoque da escalada social visto por você de uma realidade diferente e inusitada. A sua cronica fugiu ao lugar comum. Parabéns. Aguardo apenas abrir uma vaga na ABL para lançar a sua candidatura por meritocracia A MAIS UMA CADEIRA DE IMORTAL.Meu abraço caloroso. Não se esqueça que voce me deve um capuccino.
ResponderExcluirALEXANDRE ISMAEL
Ola Romildo!!! Parabéns pelo seu Blog. Grande Abraço!
ResponderExcluirAnderson Scriboni
Como você consegue bem colocar em palavras tudo aquilo que sente ! Que bom, Romildo, que não mudamos nada , parece que foi ontem nosso tempo de escola em que podíamos ler com prazer tudo aquilo que escrevia! Parabéns Romildo e obrigada pela oportunidade ...! Romildo é um excelente jornalista, escritor e um grande mestre!
ResponderExcluirCarmensita Brito
Adorei, Romildo Sant'Anna - muito bom - como sempre !!!
ResponderExcluirEli Buchala
Romildo, essa crônica é um apêndice cultural de vasta concepção do mundo. ótima!
ResponderExcluirEdvaldo Jacomelli
Impecável como sempre Querido, compartilhando...bjus no seu teu ♥
ResponderExcluirCibeli Cristiani
Rô, maravilhoso...quanta inspiração! Sem mais palavras, meu amigo, permito-me nesse instante saborear o universo de sentimentos que o seu texto causou em mim. Grande beijo no coração.
ResponderExcluirDeborah Bighellini
"Adorei, simplesmente lindo!!!
ResponderExcluirGiovana Mariano
Eu adoro sempre !!! Beijos querido !!!
ResponderExcluirChris Rudge Leite
Muito Bom!!
ResponderExcluirKatia Topgian Rollemberg
Obrigada, Romildo!!! Eu sempre gosto muito do que vc escreve!! Beijão!
ResponderExcluirMaria Zulene Bigatão
Querido, obrigada ....como sempre adorei!!! Um beijo enorme!!!
ResponderExcluirCarla Francisco
Muito Bom!!!!
ResponderExcluirÉ um prazer ler suas cronicas,bjs.
Romildo
ResponderExcluirLonga vida pra vc, meu amigo! Antes de mais nada para podermos saborear por muito tempo suas crônicas de altíssimo nível. Comparo-as aos "marimbondos de fogo" do Zé do Bigode, que se diz descendente de Sir Ney, e membro da ABL e vejo que não é preciso lá estar para brilhar. Adelante! Siempre!
José Manoel de Aguiar Barros
Obrigada, Romildo Sant'Anna por esta reflexao maravilhosa sobre nossa genealogia."
ResponderExcluirMargarise Correa
A.D.O.R.E.I voce entende mesmo do que faz. Beijao e obrigada por sempre compartilhar comigo seus textos.
ResponderExcluirRô Lopes
Muito bacana Romildo Sant'Anna. Inclusive por citar o meu Pagotto, que é um toponímico de uma região do Veneto. Mas muitos sobrenomes que vc citou com origem de árvores são de cristão-novos. Minha mãe é Oliveira. Portanto, de raízes judaicas. Mas lembrando o início do seu texto, todos começamos com Adão e Eva rsrsrs.
ResponderExcluirMarta Pagotto
Querido Romildo, gosto muito do seu blog e da suas crônicas; escreve uma sobre o José Antonio Silva; vou adorar! Beijos. Ótima semana!
ResponderExcluirAline Suélen Iiachinsk
Oi Romildo. Ótima crônica.Parabéns! Bjs
ResponderExcluirThais Romano Calil
"Adorei como sempre Romildo !!!
ResponderExcluirAna Luisa Togni
Vc é imbatível!!! Lógico que gosto, obrigada pela atenção!!! Qdo quiser que eu publique em meu site é só dar ok, bjão
ResponderExcluirDenise Cursino
GRACIAS AMIGO! LO MISMO PARA TI UNA SEMANA LLENA DE MUCHAS COSAS BELLAS BENDICIONES HOY Y SIEMPRE.
ResponderExcluirConstanza Neira
Adorei Romildo Sant'Anna, muito boa essa sua crônica sobre os fidalgos e ninguém...!!! Há um tempos já havia lido qualquer coisa sobre os sobrenomes de Santos, bichos, árvores.. e exaltava os povos sem tradição de famílias. E comecei a perceber que as pessoas mais pobres e que não tinham o poder de possuir e mandar, quase todas eram oriundas das tais famílias sem "tradição" - Pereira, de Jesus, da Conceição, dos Santos, Carvalho e por aí vai...!!! A minha mãe, era de Jesus, o meu pai Fernandes e o meu marido Liberalli, mas não herdei o de Jesus e virei "princesa" rsrsrsrsrsrsrsr
ResponderExcluirClaudete Liberalli
E foi assim que eu também já vinha pensando nas tantas MARIAS... MARIA DAS DORES, MARIA DAS GRAÇAS, MARIA CLARA (desconheço alguma Maria Escura), MARIA HELENA MADALENA, MARIA ANA MARIANA, MARIA LUCIA, MARIA DO SOCORRO, MARIA VITÓRIA, MARIA filha de MARIA... e nos tantos filhos de MARIA... MARIA YPÊ DO BRASIL!!! (http://solangebalansieri.blogspot.com.br)
ResponderExcluirPARABÉNS PELA SUA CRÔNICA SANT"ANNA (de Santa Ana???)
comentou seu link.
ResponderExcluirGostei imenso, professor Romildo. Crônica com enunciação semelhante a de um causo. Só que o assunto é erudito, embora as palavras sejam do dia a dia. Poesia na prosa. E, por fim, engajamento, militância literária. Quanta polifonia!! Sorte dos leitores. Eu fui um deles."
João Adalberto Campato Jr.
Muito bonito! Obrigada por compartilhar! Ensinamentos poéticos são sempre bem vindos. Abraço.
ResponderExcluirCamila Dos Anjos
Como vc pode ver está mais prá FIDALGO do que prá NINGUÉM... Parabéns, gosto das suas crônicas."
ResponderExcluirSolange Balansieri
Obrigado pela lembrança Romildo Sant'Anna. Seus artigos são brilhantes! Um abraço e boa semana."
ResponderExcluirMauricio Bellodi
e assim caminha a humanidade. abçs marco cunha
ResponderExcluir"Eterno Romido"
ResponderExcluirfoi assim que me referi a vc essa semana, qdo me perguntavam sobre o que eu lia... E eu estava certa em dizer que leio o "eterno Romildo" porque vc, meu amigo, sendo eterno,eterniza tudo o que há de mais interessante nesse mundão de meu Deus!
Beijos.
PS: Senti falta dos Resendes e Nassures
Extraordinário, Romildo! Trouxeste para cá, pra tua crônica a universalidade antroponímica do mundo lusófono.
ResponderExcluirNem sequer esqueceste de nós: os de Jesus e os Santanas.
Maravilha, meu amigo!
Grande abraço!
Jesus
Romildo voce consegue expressar suas crônicas de maneira pura simples, e ao mesmo tempo de um sentimento profundo, com nossas raizes envolvidas mas diferentes classes sociais.
ResponderExcluirEsta crônica do senhor que o estilo bíblico, por assim dizer, é bastante cativante. Muito por conta das enumerações. Há um quê de literatura de cordel ademais. Repito: polifonia agradável e enriquecedora.
ResponderExcluirJoão Adalberto Campato Jr.
Curti muito sua crônica, de uma forma simples chega a uma dimensão que nos faz sentir que já estávamos lá atrás participando do certo ou do errado, que até hj permanece como era, poderosos e marginalizados. Gostei muito. Vc escreve com tanta simplicidade e sentimento. Parabéns pela crônica e que os valores sejam reavaliados de forma justa. Parabéns.
ResponderExcluirMaria Dos Remedios Oliveira Alves
Olá Romildo Sant'Anna. É um gde prazer ler as crônicas. Venha tomar um café qq dia no atelier...Que vc tenha uma ótima semana . Gde abraço!
ResponderExcluirFlavia Lima
eu li e adorei.
ResponderExcluirTereza Neves
Excelente, Romildo como tudo o que faz.
ResponderExcluirTexto de fôlego, formidável, meio Saramago, meio García Márquez, inteiro Romildo.
ResponderExcluirParabéns, amigo.
Wilson Daher
É um prazer receber e ler suas crônicas!! Você se expressa de forma tão bela, com muita emoção e sentimento!!! Adorei, pois até hoje sou conhecida aqui em São José do Rio Preto, como a Ângela do Mário, quase ninguém me conhece pela minha profissão de Cirurgiã-Dentista! Parabéns pela sua crônica; bem oportuna pelo dia que escreveste..."Dia do Trabalho"! Que os valores sejam revistos! Um abraço!
ResponderExcluirÂngela Rossignolo Dos Reis
Romildo realmente suas crônicas são ótimas, lúcidas e de uma intensidade que nos faz meditar... Isso é um diferencial nessa cultura (brasileira) de coisas mastigadas.. Gosto de pessoas que fazem a diferença. Ótimo dia pra vc. Bj
ResponderExcluirRita Amaral
Bom dia Mestre da Escrita!!!
ResponderExcluirCarlos Dutra
Adorei! Vc escreve muito bem Romildo Sant'Anna! Parabens! Bjss
ResponderExcluirLourdes Carneiro
Exelente texto que vai de Princesa Izabel a Collor_ o caçador de marajás. O caçador que foi cassado! Me vejo um pouco dentro dessa história pois todas as mães são assim, meio sem identidade: Sou a Lu, mãe da Carol Thomé, prazer :)))))))))))
ResponderExcluirLu Thomé
Êita, muito boa, querido.
ResponderExcluirObrigada, beijo.
Gostei muito. Bem real.
ResponderExcluirVilceia Etechebere Vieira
Maravilhoso como sempre Romildo!...
ResponderExcluirDalva Almeida
Texto cheio de referências... muito bem escrito... valeu, Romildo Sant'Anna.
ResponderExcluirVíviam Nálio
Parabéns Romildo Sant'Anna, bela crônica...abraço.
ResponderExcluirRadigi Droubi
Mais uma bela obra literária de Romildo Sant'Anna, que nos presenteia com um belo texto amalgamado de signos iconográficos criando um linha temporal partindo das gênesis dos "neanderthal", chegando a contemporaneidade de uma forma descontraída e rica.
ResponderExcluirHunfrey
Oi Romildo, bom dia. Saudações corintianas, para vc. tb . Claro que gostei muito de sua nova crônica-imagem. Na companhia de Gabriel Garcia Marques, Neruda e do nosso Portinari, fica difícil segurar, explode coracão ... Gostou do jogo de ontem a noite? Grande abrc.
ResponderExcluirMerli Maria Garcia Sofia Calsaverini Diniz
Lindo,Romildo,como sempre está de parabéns.Bj.
ResponderExcluirFlávia Bueno
Gostei muito. Vc escreve bem demais, e traz ótimas referências.
ResponderExcluirLeda Nascimento
Romildo,
ResponderExcluirÉ extremamente gratificante dedicar um tempo a leitura de suas publicações. Verdadeira aula, sob todos os aspectos. Continuarei lendo e relendo....Parabéns!!! Abçs carinhosos! BFS!!! Osmar.
Romildo, adorei...mais uma vez nos agraciando com um ótimo texto!Abraços. Marilena
ResponderExcluirNunca tinha pensado assim, agora penso.
ResponderExcluirNão bastava Cecilia tinha que ser (ou ter) Cristina.
E ainda, dos Santos que meu avô dizia por causa da marquesa e minha avó desmentia por devoção e proteção.
Perdoe a brincadeira e obrigada pelo belo texto.
Um grande abraço Cecilia Cristina
Olá querido Romildo, adorei a sua linda crônica !
ResponderExcluirAbraço, Marco Breseghello
Olá meu amigo...um texto muito criativo e bem construido, parabéns pela inspiração. Abreijos, guida
ResponderExcluirGostei muito !!! Obrigada bjos
ResponderExcluirLigia Maura Costa
Obrigada Romildo Sant'Anna, seus textos estão sempre impregnados de cultura e conhecimento. É sempre um grande presente tê-los postado em meu mural.
ResponderExcluirJaciete de Souza
Biográfico!! E no meu caso, geográfico: Terra, Terruggi!"
ResponderExcluirRenata Terruggi
Caro amigo que vejo tao pouco ultimamente.. ; vou com certeza compartilhar seu blog com amigos especiais. Adorei .. Maravilhoso fim de noite. Abraços tb
ResponderExcluirMartha Lucia D'Andrea
Meu caro Romildo belo texto.....assim como os demais que escreve. Parabéns!
ResponderExcluirJean Charles Serbeto
Adorei seu bog, esta bonito e interessante, obrigada por me apresentar a nova crônica, abraços.
ResponderExcluirNila Silvio
Ola Romildo... e sua cabeça não para". Mandei seu blog para o Charles Perrone, aqui dos EUA!
ResponderExcluirWelson Alves Tremura
Adorei o blog , vc é o máximo. Bom final de semana pra você também. Que Deus te abencoe sempre. Bjujus
ResponderExcluirJuju Mussi
e tantas filhas da mãe !!!! de Maria simplesmente...
ResponderExcluirAlmerindo Cardoso Alves
Gracias Romildo.Un gran abrazo y muchas bendiciones de Dios para ti y los tuyos.
ResponderExcluirEdgardo Leandro Guerreros
Parabéns, amigo. Bem 'urdida', como sempre. Abraços.
ResponderExcluirVaz De Lima
Muito bom ....Paz pra ti amigo.."
ResponderExcluirLuzia Bueno de Camargo
Excelente, Romildo Sant'Anna! Obrigado!"
ResponderExcluirRodrigo Londero
Olá ROMILDO,gostei muito da sua crônica.Vc se expressou de uma forma suave,gostoza e super inteligente.PARABÉNS ! SUCESSO! bjo.
ResponderExcluirMaria Lais
Belíssimo texto Romildo, amei!! forte abraço.
ResponderExcluirTânia Esteves
Parabéns! Muito bom como sempre! Abs.
ResponderExcluirThais Ibanez
Na crônica "do sapato", você se refere a um universo masculino juvenil, que as mães conhecem muito bem, fazendo intercessões até em silêncio, como você muito bem escreveu.
ResponderExcluirMara Augusta Pessutti
Arrasou, Romildo, muito bom o texto! Vou segui-lo no Blogspot. Vale a pena esse BLOG.
ResponderExcluirTiago Mentor
MUITO LINDO!! ADOREI!! BJS.
ResponderExcluirClotilde Garcia
Como sempre, perfeita a abrangência, Fildalgos e ninguéns, todos são iguais, a diferença reside na honra, na moral, nos princípios, e para tanto independe de ser fidalgo e ninguém, além de ser um ótimo alerta que tais titulariedades fazem parte da vida cíclica, ora fidalgos, ora ninguéns, ou vice versa. Abs...
ResponderExcluirSilvia Regina Hage Pachá
então que é para escrever eu digo que gosto do que leio quando vc escreve, tem alma e me causa um resultado positivo!!!
ResponderExcluirParabéns, Romildo Sant'Anna! Texto literário riquíssimo. Uma verdadeira aula... fica aqui meu registro.
ResponderExcluirMarcia Regina Spolzino Porto
Caro Rô, continuo, como sempre, curtindo muito suas crônicas! Grande abraço, Ana
ResponderExcluirAna Maria Gottardi
Gracias Romildo tu blog está buenisimo si sabés que me gusta!
ResponderExcluirLuz María Saravia
Olá, Romildo Sant'Anna, já fiz uma primeira visita e perdi a noção da hora enquanto lia algumas crônicas. Simplesmente ótimas! Obrigada pela oportunidade de viajar por esse mundo de ideias, escritas em linguagem tão saborosa. Bj
ResponderExcluirKarin Volobuef
.
ResponderExcluirGostei muito Romildo! Prosa saborosa, pra variar, e uma aula de história, sociologia e antroponímia, tudo ao mesmo tempo agora, com leveza, humor e a necessária acidez. Forte e caloroso abraço do amigo de sempre e leitor fiel.
Jary Mércio Almeida Pádua
Esse é meu grande mestre...
ResponderExcluirSilene Moreno
Mestre mais uma vez o Sr foi preciso e maravilhoso ... por fim todos somos filhos do mesmo Pai e cada um Lhe dá o nome conforme a sua própria Fé, seja lá o sobrenome que carregamos o que mais vale é sermos e nos comportarmos como verdadeiros irmãos! Abraços ... Capitão PM Pedro Augusto Martins Ribeiro
ResponderExcluirOlá Romildo Sant'Anna! Belo texto! Prazer partilhar contigo de suas ideias e criações. O canal está aberto. Abraço.
ResponderExcluirVinicius Carrasco
Como boa escrava do tempo somente hoje consegui ler, valeu apena ao ler seu texto passou como um filme em meus pensamentos. Da agricultura ao chip cada suor derramado, ao lembrar dos personagens que escreveram nossa história, pude sentir o vento refrescando o trabalho árduo que permitiu tantos feitos, mais derrotas e poucas vitórias, sendo a mais cruel a corrupção tão presente e devastadora. Até quando suportaremos os tumores gerados no capitalismo? Forte abraço, quem sabe poderemos marcar um encontro juntamente com o Valdecir Gerotto e o Jocelino para uma conversa acredito na força da arte para libertar as chagas da humanidade.
ResponderExcluirElaine Bueno
Romildo,eu nunca tinha olhado assim os sobrenomes.Obrigada por me mostrar mais esse lado da vida...Um beijo
ResponderExcluirAmigo Romildo, um "Silva", também apelidado por "Lopes" (não com "z") só pode se sentir prestigiado com sua amizade; quando mais não sendo eu um filho d'alguém e sequer um filho d'algo, kkk. Abraço amigo e um bom final de semana.
ResponderExcluirAzor Lopes Silva Júnior
Excelente Romildo! Parabéns. Forte abraço!
ResponderExcluirArnaldo Vieira
Parabéns Romildo Sant'Anna pela crônica. Muito bom o Blog.
ResponderExcluirJean Rodrigues
Oi Romildo,tudo ok? Seu blog é uma verdadeira obra de arte, não poderia ser diferente, parabéns!
ResponderExcluirRenan Marino